quinta-feira, 24 de novembro de 2016

Hoje o nosso café é com a Pessoa – Aluno de Psicologia


Tenho uma pequena indagação e como anseio resposta, pergunto em especial a você, que já conhece tudo e sabe tudo.

Pergunto para você, que se sente melhor do que os outros, desdenha e subestima a todos. 

O que faz aqui?
  
Questiono-me constantemente o que faz um ser humano, com tal característica no nosso meio?

Quando você irá aprender, que precisa desconstruir um saber para compreende-lo em sua essência?

Quando você irá entender que para julgar ou criticar precisará conhecer?

Sinceramente, você pode até se achar o melhor, se esforçar nas buscas pela internet, Google e YouTube, mas eu tenho plena consciência que só sei uma coisa, assim como nosso querido amigo Sócrates "ipse se nihil scire id unum sciat” calma, calma, não precisa jogar no Google tradutor, eu te ajudo meu caro leitor, a frase em latim tão famosa do nosso filósofo quer dizer o seguinte: Só sei que nada sei.

Quanto mais consciência deste fato a pessoa tem, mais perto da verdade ela está.

Não copio e colo, não leio resumo de um livro no Google, não vejo filme de um livro, pelo simples fato que escolho ter a minha própria experiência e construir eu mesma a minha opinião sobre os fatos e coisas. 

Agora você que vive nessa superficialidade que chama de todo, sinto informar seu tolo, que o mundo é maior do que isso, minhas possibilidades são maiores do que o seu ego. Gosto de construir um saber, me permito aprender. 

E você o que gosta de fazer?

Caso goste de receitas e fórmulas mágicas.
Caso goste de tudo pronto e no ponto. 
Caso goste de normas e medidas.
Caso goste do certo e concreto.

Sinto informar que na psicologia não é assim.

Essa ciência que surge da junção da filosofia e biologia nada mais é do que subjetiva.

Pare o que estiver fazendo e olha para o lado, encontre uma pessoa e olhe-a, o que você vê?

Vê o complexo de Édipo, condicionamento, social, consciência, inconsciência, razão e emoção. 

Besteira e mentira, você apenas supõem. Só quem pode dizer algo sobre ela, é ela mesma. Essa pessoa, a única coisa que você de imediato consegue afirmar é que: estás em frente a outro ser humano.

Humano é a nossa teoria, humano é o que devo considerar, não os meus valores, mas o dela, não tem certo ou errado. A prática é assim, acreditem, a prática é assim!

Cansada de pessoas que se acham donos da verdade, e no fundo não tem nem a verdade de si mesmo, são apenas cópias e reproduções falidas de uma realidade iludida. 

Enfim, lamento dizer que na verdade não quero respostas e só escrevi um sentimento de revolta, pois na verdade me preocupo como pode um psicólogo viver sem a subjetividade em sua volta. 

Como pode achar que o outro se resume a sua própria percepção, saia deste patamar, se quiser viver dessa ciência que todas as outras cobiçam e tiram casquinha.

Eu como uma boa mãe, se tu fosses meu filho, romperia todas as barreiras e lhe daria uma bela "surra" de experiência de vida.

Pois o que lhe falta é vivência e prática.



15 comentários:

  1. Que texto lamentável! Quanta arrogância! Será que você está com essa bola toda mesmo? Você é quem decide quem entra e quem sai da psicologia? Lamentável ler isso de alguém que se julga uma professora! Você demonstrou falta de equilíbrio e de capacidade para lidar com situações diferentes, além de uma covardia ímpar. Aprenda a lidar com as pessoas, com os alunos! Você é quem precisa de mais experiência e pratica, ou então vai continuar escrevendo como criança que se acha dona da bola!

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  2. Texto altamente pertinente e de muita reflexão
    " nós professores e psicólogos não escolhemos quem entra e quem sai da psicologia".. Na realidade, a psicologia é quem escolhe aqueles que se mostram éticos e responsáveis para exercer essa profissão que respeita o indivíduo em toda a sua plenitude".

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  3. Lamentável mesmo é a arrogância de pessoas em não entender o verdadeiro sentido do que leem! Fica a reflexão para todos nós, estudantes, psicólogos e demais profissionais, que Psicologia queremos construir? Aquela que respeita o outro em sua subjetividade ou aquela que não consegue nem ao mesmo aceitar argumentos diferentes dos seus? Se for a segunda, meu caro, é melhor dar tchau e procurar outra coisa pra fazer, porque de Psicologia e ética, você não sabe absolutamente nada!

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  4. Sobre a arrogância de ler e não entender o que falta é vivência e pratica , sim , pois a PSICOLOGIA nos ensina a ouvir sem julgar , a ler e ver sem escandalizar e a sempre acreditar no bem de todas as pessoas , respeitando assim a subjetividade de cada um !!

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  5. Simplesmente hilário! Aparentemente vocês não conseguem entender o que leem, muito menos se mostraram capazes, nesses pobres comentários, de manter uma linha de raciocínio coerente. Subjetividade? Experiência? Pratica? Vamos lá! Quero ver resultados em casos reais de como vossas sapiências lindam com o sofrimento, o desespero, a angústia, a morte, o que essa conversa fiada toda de vocês traz de concreto para o bem do próximo. Ou talvez em assuntos não tão dramáticos, como comportamento, cognição, raciocino, emoções, somatização, e terapias diversas, incluindo resultados, claro! Existe uma psicologia fantástica, pautada nos mais elevados padrões científicos, que amplia muito o conhecimento acerca de vários assuntos essenciais, e valorosos estudantes dedicados cheios de dúvidas, que precisam de professores capacitados, que entendem desde aspectos mais voltados à biologia, como neuroanatomia, até assuntos mais filosóficos, que possuem escopo imenso, passando pela subjetividade, claro, mas sempre com rigor técnico e metodologico. Não foi isso que vi no texto ridículo acima, e idem nos comentários. Novamente, lamentável!

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    1. Cezar, bom dia, se permitir quero compreende-lo.

      Percebo um sentimento de indignação e insatisfação quanto ao meu posicionamento baseado em uma vivência acadêmica e experiencial. Ressalvo aqui, que essa experiência é particularizada. Mas sinceramente quero compreender a essência do sentimento, então permita-se a responder e poderei efetivamente esclarecer seu questionamento.

      Qual parte do texto provoca em você a impressão de arrogância? Qual momento no texto provoca em você a percepção que falta-me equilíbrio? Qual a parte do texto deu-lhe a percepção que falta-me capacidade para lidar com situações diferentes? Qual a parte do texto deu-lhe a impressão de covardia? Qual a parte do texto deu-lhe a sensação que não sei lidar com pessoas, com os alunos?

      Sim, Cezar. Acredito que preciso de mais experiência e prática, nunca negarei isso. Estou em um processo continuo de desenvolvimento e crescimento, assim como todos os seres humanos. O que no texto lhe dá a impressão que escrevo como criança e que me acho dona da bola?

      Fico assustada e perplexa com tamanha agressividade em sua fala, mas em fim, anseio sua resposta para poder de fato dialogar.

      Uma prévia para o seu conhecimento, o que descrevi neste texto foi uma percepção a partir da vivência como docente no curso específico de psicologia. Você é dessa área de conhecimento?

      Pois nossa ciência não é exata, sabes disso, não é?
      Se ao ler este texto você não compreendeu o que é psicologia, sinto em dizer que essas palavras são uma síntese da percepção de todos os teóricos da psicológica.

      “E por mais profunda que seja nossa investigação científica, ela nunca nos permitiria descobrir uma verdade absoluta, mas apenas descrever relações que teriam uma probabilidade de ocorrência cada vez maior (...) poderíamos apenas descrever relações entre acontecimentos observáveis. Se, nesse campo, a ciência seguisse o mesmo curso que em outros domínios, os modelos operacionais da realidade que emergiriam, afastar-se-iam cada vez mais da realidade captada pelos sentidos. A descrição científica das relações terapêuticas e da terapia tornar-se-ia cada vez menos semelhante aos fenômenos tais como eles são vividos.” (Rogers, 2009).

      Para finalizar releia o texto, pois não digo que sou dotada de saber pelo contrário enfatizo a necessidade de enquanto formadores dessa ciência de permitirmos que a subjetividade humana fale por si só. Todas as abordagens da psicologia são essencialmente humanas. Além é claro de destacar a necessidade de uma aprendizagem crítica e científica porque estamos falando de ciência e não de senso comum.

      Aguardo sua resposta e espero sinceramente que consiga expressar sua opinião sem ofender, pois ao meu ver a produção de uma prática crítica construtiva se faz de maneira dialógica que permeia o limite do respeito.

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    2. Vamos lá! A senhora teve postura extremamente agressiva nas suas palavras, isso ficou muito claro. Espero que não seja necessário apontar cada palavra e cada expressão, porém seu texto ataca o aluno de psicologia, colocando-o numa situação difícil de se defender. Isso é covardia!! Você pode até divergir, e podemos consultar os conselhos de ensino quanto a isso, mas não acho que seja papel de um professor atacar seus alunos, ainda mais daquela forma. É obrigação do professor proporcionar condições de aprendizado, e não assumir postura que intimide ninguém, ou você acha que suas palavras não intimidam? Tenha a decência de procurar esse aluno/aluna, converse, discuta, exerça a docência de forma "dialógica", como você mesmo disse, e não querendo impor a sua opinião, a sua "subjetividade". Talvez a senhora não tenha percebido, mas está indo longe demais com isso. A senhora sabe muito bem do que estou falando, e qualquer discussão adicional farei questão de tavar pessoalmente junto a coordenação do curso e ao conselho de psicologia. Não permitirei injustiças! Estou a disposição para discutir o assunto.

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    3. Cezar, boa tarde.

      Se você não consegue identificar a agressividade no texto que se refere, fica difícil compreende-lo. Sim, Cezar foi exatamente isso que solicitei, qual a parte do texto que lhe dá a impressão que fui agressiva? Se você, não conseguiu identificar, já considerou a possibilidade que não há agressividade nenhuma.

      Cezar não há o que defender, o texto relata uma percepção particularizada, não é um ataque para haver necessidade de defesa. Cezar entende de lei, Cezar entende de dever dos outros mas me parece não entender o seu dever.

      Cezar, Cezar consulte até o papa. Pois segundo nossa Constituição Federal no Art. 5º II - Ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei; V - É livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato.

      Novamente Cezar, o que faz você achar que isso é um ataque. Você não consegue explicar?

      Começo acreditar que você está usando-me como valvula de escape para lidar com suas frustrações.

      Novamente você julgando minha postura enquanto docente e afirmo saber minhas obrigações e tenho ciencia que executo-as com excelência.

      Novamente Cezar, cade a parte que estou intimidando alguém?

      Intimidar a quem? Você não consegue sustentar um argumento coerente. Novamente Cezar, tudo o que você diz, parece-me dizer muito mais sobre você do que sobre a minha pessoa.

      Procurar quem? Isso não diz respeito de um fato isolado. E retrata uma percepção particularizada minha de modo geral.

      Justiceiro Cezar, você não teve aula comigo, não sabe dos meus métodos e práticas, não me conhece e ainda assim quer me julgar. Como pode isso Cezar?

      Começo acreditar que você está usando-me como valvula de escape para lidar com suas frustrações.

      Justiceiro Cezar o que você está defendendo? Ainda não entendo, sua arrogância vai sufocá-lo, cuidado, respire, vai com calma, você está fazendo julgamentos com base em que?

      Pela segunda vez julga minha prática e eu só quero compreende-lo, pois parto do princípio que devo ser transparente e se queres lutar permita-me pelo menos saber a causa de suas ofensas, pois sinceramente parece-me leviano e até insano.

      Indo longe de mais com o que? Seja claro Cezar, seja transparente. Caso não saiba, os psicólogos não tem bola de cristal para adivinhar.

      Cezar justiceiro quer ir ao conselho, Cezar justiceiro quer ir a cordenação, Cezar justiceiro quer ir a Roma, Cezar justiceiro perde a razão. Vá!

      Percebo sua disposição, não respondeu nenhuma das minhas questões. Cezar realmente quer compensar sua frustração.

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  6. Ridículo é hilário é ler um comentário de alguém que notoriamente não faz a mínima ideia do que é a ciência Psicológica muito menos de como é a vivência pratica e clinica da mesma. Mais preciso reconhecer que conconcordo com a colocação do leitor a cerca da necessidade de ser possibilitado ao aluno o conhecimento de variados assuntos essenciais à formação, e é justamente por isso que dentro do corpo docente possuímos profissionais especializados nas mais diversas áreas do conhecimento humano. Agora usando a mesma palavra esdrúxula do crítico que se faz presente : é "RIDÍCULO querer que um professor de clínica analítica por exemplo verbalize explicações sobre morfologia clinica. Ou seja, alunos dedicados precisam direcionar suas perguntas corretamente e principalmente afinarem a sua escuta. Com isso, querido leitor, sugiro que venha cursar psicologia ou melhor com todo a sua "humildade" e conhecimento científico venha compor o corpo docente do curso , assim você poderá dominar ainda mais todo o âmbito desta ciência.

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    1. Interessantes as suas observações. Por enquanto podemos dizer que sim, eu tenho uma "mínima ideia" do que é a psicologia. Enquanto cidadão eu tenho o direito de questionar a conduta de um ou mais professores que atacam seus alunos, quando o melhor seria dialogar. A senhora sabe do que estou falando. E claro, existem conhecimentos básicos que muitas pessoas possuem, sem que seja necessário ter feito qualquer curso superior, e acredito que um professor deva possuir tais conhecimentos, não importa a especialidade. Já que a senhora acha que o assunto só pode ser discutido por pessoas que cursaram psicologia, que tal levarmos o assunto a coordenação do curso e ao conselho de Psicologa. Eu adoraria discutir isso pessoalmente. Tenho direito a isso, como qualquer cidadão. Não permitirei injustiças! As senhoras deviam procurar mais o diálogo e não a intimidaçao.

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    2. Realmente você enquanto cidadão tem o direito de questionar a conduta de um ou mais professores desde que você tenha questões concretas para isso.... No entanto, isso não lhe da o direito de questionar a conduta ética de um profissional que você não conheça ou que ao menos tenha feito uso de seus serviços. Quanto a levarmos o assunto a coordenação do curso e ao conselho de psicologia fique a vontade, quem sabe assim saberemos Claramente o qual a sua questão.

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  7. Pelo menos agora, o Cezar te chama de senhora. Está melhorando!

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  8. Com todo respeito a todos professores e grandes mestres q tenho é já tive, mas sou suspeito pra falar da que tenho mais admiração..

    "Cansada de pessoas que se acham donos da verdade, e no fundo não tem nem a verdade de si mesmo, são apenas cópias e reproduções falidas de uma realidade iludida."

    Falou tudo nessa parte, não se estresse com pessoas assim não, se ele quer te usar como válvula pras frustrações dele, q pague por uma consulta kkk

    Quem eh de verdade sabe quem eh de mentira!!

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  9. Em que pé estamos? Visito este blog para discutir e refletir sobre assuntos pertinentes à área da psicologia, estou espantado que nesta publicação o blog tenha se tornado mais parecido com um tribunal. Cezar sua opinião é tão válida quanto as outras, mais o foco aqui é realmente a discussão psicológica, então se o texto não agrada não há nada que o prenda aqui, a não ser que haja algo além das palavras até aqui registradas.

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